associação portuguesa de educação musical

Formação multifacetada sobre o estudo do ritmo, destinada principalmente a professores de Formação Musical e professores de Instrumento. Esta ação tem como objetivo contribuir para uma compreensão profunda dos fundamentos teóricos e práticos do ritmo, capacitando os participantes para implementar estratégias pedagógicas inovadoras, motivadores e eficazes. Serão exploradas metodologias diversificadas para resolver problemas comuns no ensino-aprendizagem do ritmo, promovendo uma abordagem integrada e criativa.

Objetivos

• Explorar os fundamentos psicológicos da atividade rítmica
• Contribuir para uma definição do ritmo e seus constituintes
• Definir abordagens práticas para o estudo do ritmo, na aula de Formação Musical assim como na prática instrumental
• Explorar abordagens múltiplas de estudo do ritmo, com influências da percussão corporal, o konakol e o método Dalcroze
• Contribuir para uma reconfiguração do estudo do ritmo com direção à fruição, ao prazer, ao trabalho em grupo e à criatividade
• Diagnosticar e intervir em dificuldades rítmicas específicas dos alunos
• Integrar tecnologias digitais no ensino do ritmo

Conteúdos

• Bases psicológicas e cognitivas do ritmo
• Neurociência da perceção rítmica
• Solfejo rítmico, segundo a teoria de aprendizagem musical de Edwin Gordon – uma versão portuguesa
• Percussão corporal
• Vocalização do ritmo: o caso particular do Konakol
• Expressões rítmicas não familiares
• Estratégias de abordagem criativa ao estudo do ritmo

Metodologias

• Ações de carácter fundamentalmente prático.
• Exposição dos conceitos teóricos necessários para sustentação e contextualização de cada assunto ou momento.
• Reflexão e discussão coletiva.

Bibliografia

• Gordon, E. E. (2012). Learning sequences in music: A contemporary music learning theory (2012 ed.). GIA Publications.
• London, J. (2012). Hearing in time: Psychological aspects of musical meter (2nd ed.). Oxford University Press.
• McAuley, J. D. (2010). Tempo and rhythm. In M. R. Jones, R. R. Fay, & A. N. Popper (Eds.), Music perception (pp. 165–199). Springer.
• Nelson, D. (2008). Solkattu manual: An introduction to the rhythmic language of South Indian music (2nd ed.). Wesleyan University Press.

Joaquim Branco

Professor de Formação Auditiva na Universidade de Aveiro e na Escola Profissional de Música de Espinho. Com base nas premissas da música improvisada tem criado e participado em inúmeros eventos, entre os formatos de aula, performance e workshop. Colaborou regularmente com a Companhia de Música Teatral em projetos de Música na Infância e integrou o Serviço Educativo da Casa da Música, "factor E". É criador de software didático no âmbito da Formação Musical, na plataforma Max/MSP/Jitter, e outras. Muito crítico das práticas convencionais no ensino da Música e, especificamente, na disciplina de Formação Musical, tem realizado formação neste âmbito, em escolas, centros de formação e instituições artísticas, promovendo e incentivando uma nova abordagem da disciplina. Acredita nos poderes transformador, comunitário e de comunicação transcendente da Música, e procura integrar esses poderes no contexto de sala de aula, em particular, e no conceito de ensino de música, em geral.

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