A presente ação de formação tem por base o princípio da valorização do património cultural português e tem como missão promover o Adufe a ícone da identidade e cultura portuguesas atuais, contribuindo para o desenvolvimento da sua prática em contextos escolares.

Projeto Artístico: O Adufe

Projeto Artístico: O Adufe

ESGOTADO

Ação de formação Creditada

25h | Registo: CCPFC/ACC-124154/24

por

Rui Silva

Destinatários:

Professores de Música dos grupos 250 e 610

Datas:

16 de setembro a 4 de novembro de 2024

Valor da Inscrição:

Sócios da APEM1 - 50 €

Não Sócios2 - 100€

1Os sócios com as quotas em dia, para beneficiarem do desconto de sócio, devem fazer o login no site da APEM.
2Torne-se sócio e poupe de imediato ao inscrever-se nesta formação. Clique aqui para saber mais.
Número máximo de participantes: 15
Modalidade:

A formação decorre maioritariamente em sessões assíncronas, de modo a que os formandos possam gerir o tempo na realização das atividades propostas, devendo apenas respeitar as datas limite. As sessões síncronas serão realizadas das 19h/20h nos seguintes dias:

  • 16 de setembro
  • 23 de setembro
  • 30 de setembro
  • 7 de outubro
  • 14 de outubro
  • 21 de outubro
Horários:
  • Turma 1: 19h/19h45
  • Turma 2: 20h/20h45
  • Turma 3: 21h/21h45
Requisitos mínimos/Material necessário para participar na formação:
  • Adufe
  • Computador com um mínimo de 2 GB RAM/2 GHz no sistema operativo MAC OS X 10.7 ou posterior, Windows 7 ou posterior ou a última versão GNU/LINUX;
  • Auscultadores, câmara e microfone;
  • Ligação à internet.

Sinopse:

A presente ação de formação tem por base o princípio da valorização do património cultural português e tem como missão promover o Adufe a ícone da identidade e cultura portuguesas atuais, contribuindo para o desenvolvimento da sua prática em contextos escolares.

Desta forma, esta ação de formação pretende proporcionar aos professores de música o conhecimento prático e teórico do adufe e identificar a sua potencialidade na criação de projetos musicais de orquestras de instrumentos tradicionais portugueses nas escolas, capacitando os formandos com as ferramentas necessárias para o desenvolvimento destes projetos nos seus contextos de ação através:

  • da promoção e valorização da cultura tradicional musical portuguesa;
  • da divulgação e promoção do "Adufe" como um dos símbolos icónicos da cultura popular.
  • do desenvolvimento de modelos alternativos de educação não formal e informal e de práticas artísticas diversificadas e inovadoras;
  • do desenvolvimento de projetos musicais de escola, envolvendo as comunidades.

Objetivos a atingir:

No final da formação pretende-se que os formandos atinjam os seguintes objetivos:

  • Compreender e aplicar as bases da técnica tradicional: postura corporal, posição e papel das mãos, peso, equilíbrio e movimento.
  • Desenvolver a destreza e coordenação a duas mãos, utilizando os 3 sons básicos tradicionais.
  • Adquirir noções básicas da linguagem rítmica tradicional: a condução dos ritmos com a mão dominante e o princípio da ornamentação. O movimento do adufe e do corpo e a sua importância na execução do ritmo.
  • Interpretar canções acompanhadas da interpretação do adufe do repertório tradicional português;
  • Refletir sobre a criação de projetos artístico-musicais em contexto escolar a partir da prática musical do adufe.

Conteúdos:

  • Introdução ao adufe: o instrumento, a prática tradicional e a sua importância;
  • Postura corporal, posição e papel das mãos, peso, equilíbrio e movimento;
  • Os 3 sons básicos tradicionais;
  • Linguagem rítmica tradicional: a mão dominante e o princípio da ornamentação;
  • O ritmo ternário tradicional e as suas variantes;
  • Instrumentação, uníssono, homorritmia, minimalismo, repetição, carácter estrófico
  • Padrão rítmico, tempo, melodia, letra e características da prática tradicional

Metodologias de realização da ação:

A presente ação é realizada em regime de ensino e aprendizagem à distância com sessões síncronas e assíncronas.

Será criada uma disciplina na plataforma Moodle com todos os materiais que vierem a ser produzidos para contextualização da ação e leitura e criação de situações de aprendizagem musical.

A ação desenvolve-se em seis módulos apoiados por vídeos tutoriais de complexificação crescente para o ensino da prática musical/instrumental do Adufe.

As sessões síncronas realizar-se-ão com recurso a videoconferências, com conteúdos essencialmente práticos, esclarecimento de dúvidas, avaliação e momentos de reflexão.

Regime de avaliação dos formandos:

  • Participação nas atividades e realização das tarefas propostas;
  • Elaboração de reflexão crítica individual sobre as atividades desenvolvidas.
Na avaliação dos/as formandos/as será dado cumprimento às determinações legais, nomeadamente os nºs 1 a 4 e 7 a 9 do artigo 4º do Despacho nº 4595/2015 do Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, publicado no Diário da República, 2ª Série, Nº 87, de 6 de maio, e ao Regulamento para acreditação e creditação de ações de formação contínua, de 9 de maio de 2016, do CCPFC.

A avaliação é formalizada numa escala de 1 a 10 com a menção qualitativa de:

  • 1 a 4,9 valores – Insuficiente
  • 5 a 6,4 valores – Regular
  • 6,5 a 7,9 valores – Bom
  • 8 a 8,9 valores – Muito Bom
  • 9 a 10 valores – Excelente

Bibliografia fundamental

  • SILVA, Rui - "Método de Adufe - Parte I". Lajes do Pico, Outubro de 2022, ea.
  • VELEZ, Glen - "Tar Drum Manual". New York: Framedrum Music, 2004.
  • DIAS, Ana Carina – "O adufe: o contexto histórico e musicológico" (tese de mestrado, 2011, Uni. Do Algarve) www.adufes.com
Rui Silva

Rui Silva

1984, Coimbra. Artesão de adufes, músico e professor de percussão.

Especializou-se em Percussão Histórica, tendo sido aluno do extraordinário percussionista espanhol Pedro Estevan, no Master en Interpretación de Música Antigua – Percusion Histórica na ESMUC/UAB (Barcelona, Espanha, 2012).

Juntamente com o compositor Bruno Gabirro criou "Aduf&lectrónica", um dueto que explora o diálogo entre o adufe e a electrónica em tempo real através de novas composições que pretendem expandir a linguagem técnica, sonora e musical do adufe. Em Maio de 2022, gravaram o primeiro disco através da MisoMusic Portugal, no O´Culto da Ajuda, Art Music Centre, que será lançado em breve.

É músico convidado da Orquestra Barroca da Casa da Música (timbales barrocos e percussão histórica).

É músico da Capella Sanctae Crucis, Nouvelles Musiques Anciennes du Portugal (2013-), dirigido por Tiago Simas Freire, que em 2017, lançou "Zuguambé" (Harmonia Mundi), CD de estreia inteiramente composto por obras do extraordinário e inédito acervo da escola de Santa Cruz de Coimbra.Em Setembro de 2022, voltou ao Teatro Nacional São João para a reposição do espectáculo "Talvez… Monsanto" do encenador Ricardo Pais (estreado em 2020), com quem colabora regularmente "Caixa de Música" (2008), "Almada Nada" (2014).

Tocou com as Sete Lágrimas Consort de Música Antiga e Contemporânea (2009-2021), com quem gravou vários CDs e tocou nos mais importantes palcos e festivais de música antiga da Europa e Macau.

Em 2018-2019, como percussionista do Ensemble Med, dirigido por Daniela Tomaz, realizou vários concertos e formações de adufe no âmbito do projecto "Diálogo Intercultural no Mediterrâneo Medieval", um projecto co-financiado pela DGARTES. Foi ainda co-fundador e director artístico dos Encontros Med, realizados em Monsanto.

A sua prática performativa é profundamente marcada pela Tradição Oral do adufe, frame drum tradicional português de formato quadrangular. Nos últimos 12 anos, tem desenvolvido uma intensa investigação junto de adufeiras e artesãos da região da Idanha-a-Nova (e Paúl), aprendendendo, registando, transcrevendo e analisando o processo construtivo, as práticas performativas, a técnica, linguagem e contexto tradicional actual.

Criou o conceito "Adufe Moderno", que define a exploração de novas técnicas performativas e de expansão da linguagem do adufe a partir de outros frame drums tradicionais. Abrange ainda a sistematização de um método de ensino de adufe e das cantigas de adufe absolutamente inovador, partindo da adaptação do sistema rítmico silábico indiano, da desconstrução e compreensão das técnicas e ritmos tradicionais e de exercícios de coordenação psico-motora.

Desde 2012, através do seu projecto AL-DUFF (2012-2015) e não só, orientou mais de 100 workshops sobre o toque tradicional para mais de 1000 participantes. Transcreveu e publicou ritmos tradicionais e canções de adufe, fez comunicações em congressos e publicou artigos (SILKROADIA Webzine Dec. 2021; Iconografia Musical: organologia, construtores e prática musical em diálogo CESEM, Universidade Nova, 2017, entre outros), participou em programas de rádio e televisão, exposições, etc. Foi professor de adufe convidado na Sibellius Academy (Fin.) e na Academy of Performing Arts de Tillburg (Hol.).

Em Outubro de 2022, publicou o seu "Método de Adufe – Parte I (Iniciação), um método que sintetiza a técnica, a linguagem e os conceitos básicos do adufe tradicional.

Em 2013 lançou a sua marca de artesão. Os seus adufes aliam os processos construtivos artesanais à constante inovação. O seu trabalho tem sido determinante para projectar o adufe para o séc. XXI, como um instrumento versátil, fiável e musicalmente mais desafiante e capaz. Das inovações introduzidas destacam-se: o sistema de afinação, a estrutura com espessura variável e os dois lados sonoros distintos.

Foi um dos finalistas do Prémio Nacional de Artesanato 2020, na categoria de INOVAÇÃO e é artesão do Centro Artesanato e Design dos Açores.

Como representante de Idanha-a-Nova, Cidade Criativa da Unesco, foi convidado pelo festival Enjoy Jazz 2018 (Heidelberg, Alemanha) para participar no projecto de poesia e música improvisada "Von Salz und Liebe" de R. Dutli (poesia e voz), juntamente com Paata Demurishvili (piano) e Michał Zdrzałek (trompa e electrónica).

Desde 2013, participa regularmente no Tamburi Mundi – Festival Internacional de Frame Drums como músico, professor e artesão.

Estudou percussão erudita na Escola Profissional de Música de Espinho (2002-2005) e na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo no Porto (2005-2009).

Vive nas Lajes do Pico, nas ilhas portuguesas dos Açores, onde dá aulas particulares de Bateria/Percussão, tem a sua oficina de adufes e dá cursos de adufe ONLINE.

Para realizar a inscrição, clique no link em baixo:

Olá, torne-se sócio APEM aqui para poder beneficiar de um desconto de 50% nesta formação. Caso seja sócio APEM, faça login para ter acesso ao desconto.

Informações:
apem associação portuguesa de educação musical

Praça António Baião 5B Loja
1500 – 712 Benfica - Lisboa

  21 778 06 29

  932 142 122

 Envie-nos um email


A APEM

A Associação Portuguesa de Educação Musical, APEM, é uma associação de caráter cultural e profissional, sem fins lucrativos e com estatuto de utilidade pública, que tem por objetivo o desenvolvimento e aperfeiçoamento da educação musical, quer como parte integrante da formação humana e da vida social, quer como uma componente essencial na formação musical especializada.

Cantar Mais

Cantar Mais – Mundos com voz é um projeto da Associação Portuguesa de Educação Musical (APEM) que assenta na disponibilização de um repertório diversificado de canções (tradicionais portuguesas, de música antiga, de países de língua oficial portuguesa, de autor, do mundo, fado, cante e teatro musical/ciclo de canções) com arranjos e orquestrações originais apoiadas por recursos pedagógicos multimédia e tutoriais de formação.

Saiba mais em:
http://www.cantarmais.pt/pt

Newsletter da APEM

Caros sócios, A APEMNewsletter de junho/julho acaba de ser publicada e encontra-se disponível para visualização no site da APEM.
Clique na imagem em cima para ter acesso à mesma.

Apoios:

 República Portuguesa
Fundação Calouste Gulbenkian

Contactos:

apem associação portuguesa de educação musical

Praça António Baião 5B Loja
1500 – 712 Benfica - Lisboa

  21 778 06 29

  932 142 122

 Envie-nos um email


©  Associação Portuguesa de Educação Musical

©  Associação Portuguesa de Educação Musical